terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A Saúde no Nordeste é satisfatória de acordo com meios de comunicação sudestinos e representantes do governo!

A área da saúde pública, sobretudo no que diz respeito ao atendimento ao cidadão em hospitais e postos de saúde, encontra-se em situação satisfatória para meio de comunicação sudestinos e para o governo já que não se toca mais no assunto após a anunciada crise em pelo menos seis estados nordestinos em agosto de 2008. Quando há algum tempo atrás houve uma pequenina crise (considerando as dimensões dos problemas enfretados pelos nordestinos) no Rio de Janeiro, diariamente jornalistas aterrorizados com o quadro caótico deste setor ao se somar a estrutura de excelência do mesmo (de acordo com os padrões de saúde adotadas pelo governo brasileiro do sul para o Nordeste) a uma epidemia de dengue, utilizaram todo seu poder institucional para exigir do governo uma solução rápida e miraculosa antes que a crise chegasse ao Leblon. Assim o exército brasileiro, a ONU, a Cruz Vermelha, o ministrO da Saúde, o presidente da República Federativa? do Brasil e a liga da justiça foram convocados para ajudar nesta sudestina situação emergencial. Como aqui no canto não se chegou a casa do milhar as mortes diárias em função da precariedade do serviço público de saúde, ainda, o Estado considera este de qualidade razoável, negando intensamente desde de agosto do ano passado a existência de uma crise na saúde nordestina, corrobrada pelo silêncio sepulcral dos meios de comunicação sul nacional que dedicou alguns milissegundos ao assunto no mesmo período do ano passado. Explica o especialista paulista em saúde Yamamoto Morramesmo, professor da faculdade Harry Jhonson, "como os cidadãos do Nordeste esperam até 14 horas para seram atendidos e 2 anos para fazerem os exames e consegruirem nova consulta, e mesmo assim sobrevivem é porque estes gozam de saúde perfeita", idéia central de sua tese de doutorado em Culinária Molecular pela mesma faculdade. Eis que a lógica que até os mais limitados intelectualmente percebem que se deve investir mais dinheiro onde a estrutura é mais precária e a cobertura dos serviços é menor, sendo assim vos pergunto, para que região destinam-se a maior parte dos recursos dos diversos serviços? A infame situação da educação pública (sobretudo espantosamente, curiosamente, surpreedentemente, incrivelmente nas regiões não sudeste-sul) cria outro entrave no sistema social. Uma parcela muito restrita da sociedade tem acesso ao ensino superior sobretudo na área de medicina em função da rídicula qualidade do ensino de base no Brasil não sul-sudeste se agravando ao se afastar das capitais e cidades mais abastadas. Deste modo quase que a totalidade dos médicos formados a partir da década de 80 vem da classe corjA (classe de cidadãos, geralmente abastados, sem mínimo senso comum ou social, sociopatas, com objetivo único de acumular bens e status social). Assim não há por parte destes profissioneiros o mínimo compromisso com a saúde em sua essência utilizando-a como instrumento de capitalização estável. Deste modo todos estes profissioneiros sebosos concentram-se nos centros urbanos, próximos das chopadas e dos regues, e não raro quando concluem o curso invadem bêbados hospitais universitários para aterrorizar pacientes atónitos honrando o espírito de Hipócrates. Eis que os sul-sudestinos ainda não perceberam que no Brasil do Resto a saúde pública há muito não é perocupação para seu povo pois há muito que ela inexiste.

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