A gripe suína-aviária-humana (ou gripe mexicana de acordo com a OMS) não resiste ao seu meteórico sucesso e associa-se a indústria farmacêutica. Este vírus que virou celebridade entre os apocalípticos e hipocondríacos crônicos mudou suas características que, quando ainda em sua suposta terra de origem, vitimava apenas jovens saudáveis, poupando jovens e crianças, parecia ter um contágio rápido e resistência aos antivirais existentes. Esta teoria sobre a mudança de comportamento do A(H1N1) e dada pelo professor de epidemiologia Roy Boamorte da Universidade da Liberdade Popular de Pyongyang, "...a indústria farmacêutica notou uma grande oportunidade de negócio e prontamente agiu...", segundo o professor todo o ressurgimento do vírus foi friamente calculado. Primeiro o anúncio de que a gripe não é tão mortal quanto se dizia, deste modo esta sebosa indústria não precisa de esforços globais para contenção e tratamento da doença, nem de atitudes minimamente dignas como priorizar a saúde coletiva em detrimento dos lucros, como ilusoriamente espera-se em momentos emergenciais. Segundo, foram escolhidos para a segunda infestação apenas os locais onde as autoridades públicas, não apenas na área da saúde, acreditem saber tudo sobre tudo, estando preparados para tudo. Assim se deu nos EUA, no Reino Unido, na Argentina e no Chile. Há rumores que o local inicial escolhido seria o Brasil, já que este possui as autoridades públicas mais onipresentes, oniscientes e onipotentes da criação, segundo suas auto-estatísticas feitas por/para si próprios, entretanto tanto a incompetência do povo brasileiro quanto a burocracia para distribuir o vírus (já que há dezenas de enfermidades vitimando brasileiros na frente do AH1N1 como a malária, a cólera, a desnutrição, a dengue e a tuberculose, talvez por isso também, mesmo com a proxmidade com a Argentina a epidemia de gripe tenha se restringido ao sul do Brasil Sudestino onde ainda há muitas vagas para doenças) foram entraves significativos. Além da concorrência com outras doenças, a conhecida excelência dos órgãos públicos de saúde da República Federativa do Brasil em fracassos retumbantes não traria o marketing desejado. O especialista mestre pós-doutor em saúde coletiva da Universidade Jiraya Sakana de Tóquio, Akura Sai, tem outra teoria, que vem ganhando força. Para o professor a doença foi criada pela indústria farmacêutica introduzida na imaginação mundial. Seus argumentos fundamentam-se no fato desta suposta gripe nova, infectar tanto quanto a antiga (influenza), matar tanto quanto a antiga, ter a cara da antiga, ter o cheiro da antiga e ter o gosto da antiga, sendo deste modo a antiga e conhecida gripe espanhola. Outro argumento do Professor Akura de maior relevância é o sedentarismo intelectual dos atuais pesquisadores da área de saúde, os chamados cientistas protocolares, que se alimentam do pensamento regurgitado dos seus pares com maior titulação e quantidade de publicação, abominando a dúvida e a expressão intuitiva do conhecimento. Deste modo resta escolher a desculpa para a morte entre uma nova gripe antiga, uma gripe pop-star, ou uma das milhões de forma já conhecidas e estabelecidas de se chegar ao inevitável.
Faroeste na Ignolândia
Há 16 anos
Um comentário:
Interessante vc falar sobre a semelhança com a gripe espanhola, porque, recentemente, eu percebi que é a mesma gripe também. Inclusive, a informação tá aí pra quem quiser ver, é só olhar até na Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_de_1918
tá lá: "A Gripe de 1918 (frequentemente citada como Gripe Espanhola) foi uma pandemia do vírus influenza que se espalhou por quase toda parte do mundo. Foi causada por uma virulência incomum e cepa mortal do vírus Influenza A do subtipo H1N1."
Ou seja, é a mesma doença...
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